

Neste dia agradeço a todas as mulheres que até aqui lutaram
pelos nossos direitos.
Às que queimaram soutiens na rua, às que foram parar aos
manicómios, às que foram torturadas e às que morreram.
Mas hoje, depois de no mundo ocidental já termos conquistado
o que conquistámos, desafia-vos a pararem para questionar até que ponto é que
estamos bem nesta dita IGUALDADE DO GÉNERO, nos modos em que ela se apresenta.
Para além da verdadeira necessidade de muitas mulheres, eu
pergunto se hoje temos o direito de ir trabalhar fora de casa ou se somos
socialmente “obrigadas a fazê-lo” para
nos mostrarmos modernas e inteligentes?
Se trabalhamos uma jornada inteira fora de casa em que
condições é que esta fica ou entregue a quem?
E principalmente os nossos FILHOS?
Todas as manhãs, antes das 8h, uma criança pequena passa
pela minha janela a chorar com sono e frio. Quantas horas será que ela fica
fora de casa para a mãe poder ir trabalhar?
Nos países nórdicos as mães chegam a ter mais de um ano de
licença de maternidade e a grande maioria quando volta a trabalhar é em meio
tempo ou trabalha a partir de casa.
E como está a saúde destas mulheres que trabalham em jornada
dupla de trabalho/casa?
E a saúde da sua família?
Senão vejamos: O ataque cardíaco passou a figurar nas
doenças também da mulher;
carecas, ou com cabelo muito fraco cada vez mais se vê na rua e por aí vai…
carecas, ou com cabelo muito fraco cada vez mais se vê na rua e por aí vai…
O resto da família também não vai muito bem pois que apesar
de todos os avanços da medicina, da qualidade de vida e de vivermos cada vez
mais anos de vida, cada vez há mais pessoas doentes com cancros, com doenças
mentais, diabetes, etc
Se especificar as crianças estas já têm doenças ditas de
adultos como a diabetes, tensão alta, excesso de peso, depressão…
Como se vê nas notícias, os Hospitais estão lotados de
doentes, de sofrimento.
Temos de um gasto imenso com medicamentos e novas tecnologias para combater a doença, não para termos saúde.
Temos de um gasto imenso com medicamentos e novas tecnologias para combater a doença, não para termos saúde.
Daí que eu PARO e me pergunto:
Será que estamos no bom caminho?
Será que estamos mesmo a valorizar quem se sacrificou para
termos os direitos que temos hoje?
Será que não estamos a exagerar?
Será que não somos mais uma vez vítimas de interesses como
os das multinacionais que precisam de pessoas que ganhem salários para consumirem
tecnologia, roupas, fast-food remédios?…
Será que não estamos a desprezar um BEM BÁSICO que é a
alimentação bem elaborada em casa, com o carinho da mãe que pela sua natureza gera,
amamenta e alimenta?
Será que neste momento da GLOBALIZAÇÃO somos mesmo livres de
sermos o que queremos ser, ou somos roboticamente o que eles querem que nós
sejemos?
Estas são alguns dos questionamentos que me faço
constantemente.
E tu MULHER do século XXI, que questionas sobre a tua
existência e a tua suposta liberdade de escolha?
Saudações Vitalizantes
Palucha
Saudações Vitalizantes
Palucha
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